Amo falar de melasma. Me surpreende o quanto o melasma se afirma como uma manifestação de desequilíbrio homeostatico-metabólico.
Nas causas encontramos diversos fatores ambientais – genética, exposição à radiação UV, fatores hormonais, efeitos de medições e toxinas ambientais.
É mais comum em mulheres, mais comum se existe história familiar, sofre influência dos estrógenos, progesterona e de um hormônio que falamos pouco, o Alfa-Melanócito Estimulante MSH.
Mulheres que nunca tiveram filhos apresentam maior densidade de receptores estrogênicos nos melasmas enquanto mulheres na menopausa em uso de progesterona podem ter mais melasmas do que as que usam apenas estrogênio na reposição.
Mulheres com melasmas apresentam 4 x mais disfunção de tireóide. A presença de disruptores endócrinos com atividade estrogênica em cosméticos, especialmente nos destinados a fotoproteção merece destaque.
A radiação UV leva a peroxidação lipídica uma lesão típica do stress oxidativo e da produção excessiva de radicais livres e por essa razão, o uso de antioxidantes pode ser útil como tratamento, e neste caso destaca-se particularmente o uso da glutationa, usado via oral ou endovenosa. Portanto uma dieta rica em antioxidantes e com menos alimentos inflamatórios e que leve a uma melhor riqueza e diversidade de microbiota intestinal e consequentemente melhora do #estroboloma certamente levará a benefícios relacionados a saúde da pele e isso sempre bem alinhado juntamente com a nossa nutricionista.
Por isso é tão difícil definir uma causa específica para o melasma, é um conjunto de fatores e a pele é um espelho da sua saúde metabólica. Saúde é vista a flor da pele.